Carpe Diem

Carpe Diem
Fortes razões, fazem fortes ações.

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Amor Eterno Amor




A ntigamente era assim
M uito sonho e uma busca sem fim
O rdenamento moral e serteiro
R umando para um fim certo e verdadeiro
N ada igual ao que se propôs no princípo ardente
U ma fuga talvez, capaz de ocultar o principal
N o mágico ponto da vida obscura e nã tão pura
C abe talvez um sonho sem estrutura
A ssim como a luz que de repente se apaga

M ais do que isso tudo, simples seria só amar
O u seria somente viver sempre a dizer que ama
R estando então uma só coisa a fazer
R elatar a verdade sem máscaras e sem mentiras
E se ddeixar longe de qual quer rumor, somente com amor.

Crescer

Já parou diante de si e ficou impressionado com você mesma?
Quando se percebe que aquela pessoa de ontem não existe mais.
E que essa pessoa nova que olha por entre seus olhos está no controle agora.
A vida então lhe apresenta um indivíduo que você ainda não conhece,
mas que já viu em algum lugar. É incrível como a vida nos ensina a ser melhores,
basta sabermos enxergar com sabedoria.
Já reparou em tantas coisas que nos arrependemos?
Nas várias coisas que pensamos que poderiam ser evitadas?
E que se pudéssemos voltar atrás faríamos diferente?
A verdade é que não existem arrependimentos, isso mesmo, não existem e nunca existirão.
Foram suas experiências ruins e seus erros que te fizeram tornar-se uma pessoa mais madura. A primeira lição está dada: É aquela atitude errada que lhe faz abrir os olhos para as coisas que devem ser evitadas. Não repercutiria nenhum efeito se alguém que voltasse desse trajeto simplesmente lhe contasse.
Qualquer que seja o motivo do erro, tudo o faz crescer, tudo naturalmente lhe mostra o seu caminho.
Por isso, os arrependimentos não fazem sentido.
Agora a segunda: Mas do que saber viver é saber a hora de crescer.
O amadurecimento não vem com quantas velas você já soprou em seu aniversário,
nem com quantas lágrimas já derramou.
Amadurecer é erguer-se em cada derrota, levantar-se em cada queda e mais do que isso, é conhecer-se quando ainda se é um desconhecido.

Sem Mais.

terça-feira, 25 de maio de 2010


Menina Mimada




Menina mimada
de porcelana e cristal
Clara, límpida, Azul e Rosa.
Pureza... pureza...
PUREZA?!
Que houve com a pureza?
Quem a roubou?
Oh, céus!!! Fomos traídos!
que fazer agora?
GUILHOTINA!!!!!
Cortem-na a cabeça de cachos e fitas!
Mas eis que surge uma voz ao longe:
- Que fez a criança?

-Não há criança alguma. Fere-se a moral e a
vergonha, não és mais criança.
Pagarás pelo que fez!

- O que fez?
Amou? Amar é crime? Amou erradamente mas, amou!

- Errou amorosamente, mas ERROU!!!

- Sim, tantas vezes errou, e tantas perdoou.
A porcelana, já não existe mais, mas o coração ("de carne")
continua sendo o mesmo... continua lá, despido de rótulos
mas com a mesma essência.
Não duvidem disso, pois o punhal ameaçador que ela
tem em suas mãos é irmão daquele que está atravessado
em seu peito.
Seu crime e sua violência são máscaras para sua fragilidade.
Pobre menina! Não sabe medir conseqüências, mas sabe querer
sempre e mais um colo para lhe acolher.
Não sabe falar, só sabe rosnar e chorar.
E como chora! Está chorando agora!
O que será que ele quer da vida?
Sorrir ao sentir cócegas;
Chorar quando o nó apertar;
Abraçar alguém distante;
Deitar no colo de alguém próximo;
Aprender a falar para que as palavras não a corroam por dentro;
Aprender a ouvir para que por um momento não se sinta auto-suficiente;
Ser útil para alguém;
Amar, amar, amar;
E, sobretudo soltar o grito sufocado em sua garganta, soltar os cachos e fitas e limpar mãos no seu vestido branco.

Libertem-na desta sentença.
Eu garanto que ele continua sendo a mesma!

Sem Mais

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Hipocrisia


O homem usa artimanhas para se beneficiar, e ainda tem poder para se auto-justificar sobre os seus feitos para assim dormir tranqüilo.

O que dizer então dos nossos políticos falando, gesticulando, de forma tão clara e esplêndida que a cada depoimento faz-nos, simples mortais, pensarmos que estão certos.

Hipocrisia: Uma epidemia oculta, invisível ocasionada talvez por razões ainda não desvendadas de maneira precisa pela psicologia ou qualquer outra ciência.

É a roupa justa que algumas mulheres e alguns homens usam para que outros olhem e se interessem vorazmente. Claro que se perguntamos para esses o porquê dessa roupa tão justa a resposta é elementar: “Por que me sinto bem assim”.

A propósito, quem aqui já não mentiu sutilmente para conseguir algo?

Quem aqui já não disse: “Não gosto” ao invés de dizer: “não sei”;

ou ainda disse “te amo” ao invés de dizer “te desejo”?Como vemos a hipocrisia está entre nós. Em todos os cantos onde exista a raça humana, e em certos casos tão sutil, que nem os seus proprietários a percebem.

Enquanto essa epidemia não tem antídoto, resta-nos observar nossas atitudes para amenizarmos a sua freqüência.

Esse é o objetivo do presente texto.

Ou será que o intuito dessa crônica seja que o maior número de pessoas a leia para que a autora seja elogiada?

Não sei ao certo.

Talvez eu esteja sendo hipócrita.


Sem Mais!

quinta-feira, 6 de maio de 2010





Olhos fechados
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá...
Aonde quer que eu vá...
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Ou se é intuição
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá..
Aonde quer que eu vá..
Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje eu abri aquela caixinha onde eu guardo as nossas coisas, e comecei a ler e relembrar. Eu me surpreendi com tudo aquilo....cartas, fotos, papéis de bombom,cratões, pedaços de papelrabiscados com"eu te amo" ou um simples Coração, e até uma flor plastificada! Aqueles objetos, aqueles simples e mágicos pedaços de papel me mostraram um filme, a nossa tragetória... Éramos inocentes, acreditávamos que todo o amor do mundo se traduzia em belas palavras escritas em uma folha decorada carinhosamente. Que tudo aquilo que sentíamos poderia ser descrito fielmente ali naquelas linhas. Agora depois de tantas lutas, sofrimentos, perdas, conquistas, ALEGRIAS, juntos somos muito mais. Somos mais maduros, mais fortes e muito mais APAIXONADOS. Novamente estamos sendo desafiados pela vida, impostos a uma distancia física extremamente dolorosa (se é que posso defini-la assim ), no entanto sentimentalmente ele esta aqui tão proximo de mim, e seguramente eu posso afirmar que ele sente o mesmo. Então, voltando a falar da caixinha, se antes o nosso sentimento cabia numa folha de papel, hoje ele transborda em nossas atitudes, em nosso esforço diário,em cada gota de suor e lágrima que derramamos um pelo outro. Aos 10 anos de idade nos conhecemos, cresci ao seu lado, e sinceramente eu não me lembro de quando não o tinha por perto. Olha o que o destino fez com a gente: hoje ñ sou mais a Joyce, e ele ñ é mais o Rafael. Somos "a Joyce do Rafael" e "o Rafael de Joyce". Somos um! rsrsrs É assim que eu vou tentando superar a saudade... me convencendo de que a distância não é o limite, pq um história para uma história bonita. Então vou continuar guardando cada pedacinho de papel, pq cada momento ao seu lado é muito vaiosopra mim. Acho que vou precisar de uma caixinha maior...